quinta-feira, 30 de junho de 2011

Darren Hayes regrava canção de Madonna

O ex-Savage Garden e agora em carreira solo Darren Hayes deu mais uma amostra musical da sua incrível paixão pelos Anos 80. O cantor australiano regravou como b-side de seu novo single Talk Talk Talk a canção "Angel" de Madonna, do álbum Like A Virgin, de 1984.
Em 2007, Darren já havia lançado um cover de "Dress You Up", outra canção do ontológico álbum da rainha do pop. Você pode baixar os dois covers aqui.
O novo álbum do cantor Secret Codes and Battleships será lançado em Outubro deste ano, mas você já pode conferir o primeiro single deste trabalho, além do ótimo b-side.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Scars (single version)

Previsto, inicialmente, para ser lançado em Março de 2010, "Scars" seria o segundo single do álbum Come To Life de Natalie Imbruglia. A música, uma balada acústica bem ao estilo que consagrou a cantora, pretendia dar um novo fôlego pro álbum, que passou bastante desapercebido na época de seu lançamento, principalmente no Reino Unido, onde o primeiro single "Want" chegou apenas à posição #88 do UK Chart.

No entanto, Natalie, que lançou o álbum de forma independente, não teve o apoio das rádios britânicas em sua nova investida, demonstrando como muito do que se toca também por lá depende do aval das gravadoras, e o single acabou sendo suspenso, mesmo já tendo um clipe gravado e com a versão digital enviada para as lojas de download.

No segundo semestre de 2010, a cantora ainda cogitou lançar o single, mas preferiu se concentrar na sua participação como jurada na versão australiana do programa X Factor. Após isso, Natalie entrou de férias por tempo indefinido e, ao que parece, ainda irá demorar para lançar um novo trabalho. Enquanto ela não retorna, confira a versão inédita de "Scars", que estaria no single que foi cancelado.

É preciso amar...

"Que se passa para nós no domínio musical? Devemos em primeiro lugar aprender a ouvir um motivo, uma ária, de uma maneira geral, a percebê-lo, a distingui-lo, a limitá-lo e isolá-lo na sua vida própria; devemos em seguida fazer um esforço de boa vontade — para o suportar, mau-grado a sua novidade — para admitir o seu aspecto, a sua expressão fisionómica — e de caridade — para tolerar a sua estranheza; chega enfim o momento em que já estamos afeitos, em que o esperamos, em que pressentimos que nos faltaria se não viesse; a partir de então continua sem cessar a exercer sobre nós a sua pressão e o seu encanto e, entretanto, tornamo-nos os seus humildes adoradores, os seus fiéis encantados que não pedem mais nada ao mundo, senão ele, ainda ele, sempre ele.

Não sucede assim só com a música: foi da mesma maneira que aprendemos a amar tudo o que amamos. A nossa boa vontade, a nossa paciência, a nossa equanimidade, a nossa suavidade com as coisas que nos são novas acabam sempre por ser pagas, porque as coisas, pouco a pouco, se despojam para nós do seu véu e apresentam-se a nossos olhos como indizíveis belezas: é o agradecimento da nossa hospitalidade. Quem se ama a si próprio aprende a fazê-lo seguindo um caminho idêntico: existe apenas esse. O amor também deve ser aprendido."

Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência"