sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

UM BOM DISCO PARA VIAJAR

O QUÊ? This Delicate Thing We’ve Made. QUEM? Darren Hayes. QUANDO? O terceiro álbum solo do cantor (ex-vocalista da banda australiana Savage Garden) foi lançado em Agosto do ano passado. ONDE? O CD estreiou no Top 20 na Austrália e Reino Unido. Nos EUA, sairá até Março. Para o Brasil, não há previsão. COMO? Neste disco (duplo) Darren explora diversas vertentes da música eletrônica, com influências do pop dos anos 80. O álbum é uma espécie de Ópera Rock, que conta faixa-a-faixa a história de um homem que ingressou numa máquina do tempo, onde volta a diversos momentos de sua vida (desde a traumática infância até o passado mais recente). As músicas são repletas de sentimento e muitas têm um ar fantasioso. Emoção não vai faltar. SINOPSE DAS MÚSICAS CD 1 - A Fear of Falling Under – Fala sobre o medo, que muitos de nós sentimos, de olhar para dentro de si e encarar de maneira mais profunda nossos sentimentos e memórias. Who Would Have Thought? – A música reflete sobre o presente momento de alguém que saiu de um estado de depressão e encontrou forças em pequenas coisas e no amor para sair dessa. Waking The Monster – É onde começa a narrativa, propriamente dita, da Ópera Rock/Eletrônica. Um homem encontra no laboratório de um cientista uma máquina secreta. How To Build a Time Machine – É o início da viagem no tempo, quando esta pessoa volta à infância. A música narra, como numa terapia, as marcas deixadas por este período da vida. Casey – Outro momento desta viajem, quando o jovem Darren vê sua irmã (com quem tinha uma ligação muito forte) partir para outro lugar. Step Into The Light – Fala sobre alguém que sofreu por um amor mas, ao construir um novo relacionamento, percebe que nunca esteve apaixonado de verdade antes. Sing To Me – Fala sobre este novo amor, o quão ele é importante para sua vida. A Conversation With God – Um encontro com Deus, durante um dos momentos de subconsciência da viajem. The Sun Is Always Blinding Me – A música tem um clima transcendental e uma bonita poética. Listen All You People – Um dos pontos altos do CD, quando alguém resolve dar a volta por cima. The Only One – Uma faixa aconchegante, com ar sublime e letra amorosa. Bombs Up In My Face – Com uma voz sintetizada eletronicamente, Darren Hayes critica um mundo cínico, imerso em contradições. The Great Big Disconnect – Num estilo mais folk, Hayes ironiza com fatos sociais e como as pessoas têm se tornado distantes. CD 2 - The Future Holds a Lion’s Heart – Um novo momento da narrativa, onde o autor põe seu otimismo no futuro. On The Verge of Something Wonderful – Sem dúvida a faixa mais impressiva do disco. A letra cita “fragmentalmente” imagens do inconsciente e como os medos são deixados para trás. Neverland – Num clima lúdico e operesco, a letra conta uma história de violência familiar sob o olhar de uma criança. Walk Away – A música não possui instrumental até os 3 minutos. Darren canta a capella uma letra dolorosa sobre seguir em frente. Maybe – Outra faixa reflexiva, sobre estar pedido e se dar conta de muitas coisas em sua vida. Me, Myself and (I) – A música mais divertida deste álbum, cantada toda em falseto, à-la Prince. Lucky Town – A música fala sobre a certeza de se estar pronto para enfrentar o que estiver por vir. I Just Want You To Love Me – A faixa mais romântica do disco, para ouvir quando se está apaixonado. Setting Sun – É um dos momentos finais do CD, quando Darren procura a chave do tempo para voltar para casa. 100 Challenging Things a Boy Can Do – Conta a história de uma família pobre que se desfaz, quando Darren se dá conta que todas suas feridas são desimportantes perto disto. Words – Cantada apenas com o acompanhamento de um piano. Uma letra dolorosa sobre relacionamento. The Turning of Violins – O gran-finale, quando a viagem termina e se está voltando para casa de forma brilhante.

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