Por: Edson Cinaqui Filho
Essa semana o álbum "Erotica" de Madonna completa 20 anos.
Este é, sem sombra de dúvidas, o álbum mais conceitual e revolucionáio da Madonna, e figura entre meus preferidos com toda certeza.
No inicio da década de 90, o mundo se encontrava em um confronto ideológico com a sexualidade e a epidemia da AIDS, e toda a população mundial presenciava uma época de transição na sociedade, em que o diálogo sobre a sexualidade se movia da total repressão para a liberdade de expressão e novas formas de explorar esse universo.
Para entender o impacto de Madonna com “Erotica”, basta recorrer a outras mídias da mesma época. Uma recomendação seria a sequência inicial de “Cães de Aluguel”, primeiro filme de Quentin Tarantino, em que um grupo de ladrões discute o significado e as mensagens implícitas nos grandes hits de Madonna da década de 80.
Para entender o impacto de Madonna com “Erotica”, basta recorrer a outras mídias da mesma época. Uma recomendação seria a sequência inicial de “Cães de Aluguel”, primeiro filme de Quentin Tarantino, em que um grupo de ladrões discute o significado e as mensagens implícitas nos grandes hits de Madonna da década de 80.
Assim como na mitologia, Madonna se despiu de qualquer preconceito e pré-julgamento e confrontou uma de suas (ou nossas) maiores obsessões: o sexo. E como deveria ser, ela convidou o mundo para acompanhá-la nesse processo. À frente de seu tempo, foi difícil para o mundo seguir seus passos, já que nem todos estavam preparados. Porém, certamente, todos estavam curiosos e como numa prática coletiva do voyeurismo, o mundo se encontrou a espiar mesmo que à distância esse momento de descobertas e extravagância sexual proposto por Madonna.
"I'd like to put you in a trance..."
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